Uma dose para três - Cap IV

- Julia, não te achei em sua aula, onde você estava?
- Eu estava com Jonathan, ele me pediu para acompanha-lo em sua aula. - Ele está frio comigo.
- Bom, mais tarde nos falamos. - Ele dá as costas sem ao menos dar tchau e volta para a roda onde estão seus amigos. 

Eu olho para Jonathan, não sabia nem o que lhe dizer, eu estava tão envergonhada com a situação, mas antes de eu dizer uma só palavra ele começou a falar.
- Calma, não fique preocupada eu entendo ele, é apenas ciúmes. - Ok eu estou admirando o sorriso despreocupado dele como se nunca o tivesse visto antes.
- Ok - eu murmuro sem o olhar nos olhos.
- Vamos, vou te pagar uma bebida. - Ele ordena.
- Mas não era amanhã? - Pergunto.
- Era, mas eu decidi que vamos hoje! - Ele ri.
- E se eu tiver um compromisso? - Eu brinco.
- Vai cancelar - Ele retruca.
- Ok senhor insistente, vamos logo. - Me dou por vencida.

Ele me dá um sorriso, que sorriso, eu o quero para mim. Mas em meio a esta situação toda me lembro de Derik, será que está bem com isso? Me sinto culpada. - Meus lábios se franzem com o pensamento. Ele me olha percebendo minha expressão e pergunta: 
- Está tudo bem? - Sua voz é tão doce.
- Sim claro, eu só estou preocupada com Derik. - murmuro.
- Ele vai ficar bem, depois você avisa que eu raptei você. - Ele sorri.

Eu paro faço uma análise da situação, este homem, lindo e maravilhoso pelo qual eu já havia me apaixonado uma vez quer mesmo sair comigo. Olho para as minhas mãos nas dele, penso se ele nunca vai solta-las, eu desejo que elas fiquem assim para sempre.

Estávamos andando a 15 minutos e finalmente chegamos ao bar, um lugar bem bonitinho, ar caseiro, ótimo ambiente, nos sentamos em uma mesa perto da janela, ele finalmente solta as minhas mãos para puxar a cadeira para mim. - Cavalheiro demais. Nos sentamos na mesa, e ele me dá o cardápio.
- O que vamos pedir Dona Julia? - Pergunta.
- Dona? - Eu rio.
- Sim, o que vamos pedir? - Ele insiste.
- Vamos? Eu achei que você fosse pedir algo para você.
- Não, esta noite você vai escolher o que ambos vamos comer. - Ele brinca.
- Ok então, eu quero Lula frita, e um suco de melancia.
- Você não bebe? - Ele franze o cenho.
- Não. - Respondo firmemente.
- Porque? - Ele está chocado.
- Não sou muito forte para bebidas, digamos assim.
- Ah entendi. Então vou querer o mesmo sabor de bebida que você, mas com vodka. - Ele da um sorriso de canto. Porque ele é tão lindo?

Ele chama a garçonete, que rapidamente nos atende, e claro não tira os olhos de Jonathan, percebe-se claramente que ela está flertando com ele. Ele faz o pedido, e felizmente não dá trela para as investidas dela, o que eu adoro. Jonathan passa o olhar pela janela que tem vista para a avenida, onde está muito transito na verdade, depois retorna o olhar para mim e pergunta:
- E então o que tem feito da vida? 
- Nada em especial além da faculdade, estou tocando minha vida, um trabalho talvez, mas não é algo para agora. - Respondo.
- Entendo, você terminou o curso de francês que fazíamos juntos? Depois que você mudou de horário nunca mais nos vimos.
- Terminei sim, se eu não terminasse levaria um tiro da minha mãe, ela tem esse problema com idiomas, quer que eu saiba todos. - Eu rio.
- Sei como é isso. - Ele ri.
- E você, como está na vida? - Pergunto.
- Estou bem, estou trabalhando em uma firma de advocacia como estagiário, mas nada certo ainda.
- Entendi.  - Respondo.
- Julia, você não está mesmo com ninguém? - Ele pergunta.
- Não. - Dou de ombros.

2 comentários :

  1. Porque que esse Jonathan não se declara logo? tai morrendo de amores pela julia e fica de graça unf 0: kkkkk

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  2. Um tapado ele hahahaha. mas parece que ele vai se reclarar logo menos

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